O vereador Genivan
Vale (PR) não fica na campanha à Prefeitura de Mossoró, encabeçada pela chapa
vereadora Cláudia Regina (DEM)/advogado Wellington Filho (PMDB).
Ele resolveu
comunicar sua decisão primeiramente à própria direção partidária, para só depois
se pronunciar publicamente.
- Não é uma questão
apenas política, mas também de coerência.
Segundo Genivan, após
três anos e seis meses na oposição ao governo da prefeita Fátima Rosado (DEM), seria
“absolutamente incoerente mudar de lado e achar que é assim mesmo”.
O presidente local da
sigla, empresário Marcelo Rosado, foi cientificado de sua decisão.
Paralelamente, o presidente regional, deputado federal João Maia, recebeu o
comunicado.
Para Genivan, a
decisão o deixa mais tranquilo e “leve”, pois é uma manifestação de vontade
pessoal, respeito a seus eleitores e resultado de uma ampla reflexão, “dividida
com colaboradores, familiares, correligionários e ouvindo as pessoas em cada
lugar de nossa convivência social”.
Na oposição
Ele assinala, que não
se trata de uma escolha de lado, dentro da sucessão municipal. “Eu fico no
lugar em que eu estava, no qual tenho exercitado todo o meu mandato, prestando
contas de minhas atividades à sociedade, criticando, elogiando, apresentando
projetos e requerimentos, fiscalizando a coisa pública em defesa da
comunidade”, relata.
Faz questão de
salientar, que não vê a política como um meio de vida. “Não vivo da política,
mas abracei a política para continuar sendo a mesma pessoa, sem ter vergonha do
que sou ou do que faço”, avisa.
O vereador diz que
não há incompatibilidade com a candidata a prefeito Cláudia Regina.
- Eu e ela estamos no
primeiro mandato na Câmara Municipal, em lados opostos, às vezes em conflito de
opinião, mas jamais como inimigos ou alimentando qualquer tipo de antipatia
pessoal. Respeito-a e reconheço seus valores, sua inteligência e desenvoltura
política. Minha decisão não é contra Cláudia, a candidata Cláudia, mas em nome
do que sou e tenho sido durante essa trajetória política na Câmara. E quanto ao
vice, Wellington, meu companheiro de Rotary, é outra pessoa de minha elevada
estima. Os dois têm meu respeito.
Falou sobre a situação
com seu líder partidário:
- Minha convivência
com o deputado João Maia tem sido acima de tudo baseada no respeito mútuo. Como
já disse, não vivo da política e entendo que em alguns momentos o líder, como é
o caso dele, assume certos sacrifícios em nome de projetos maiores. Tive a
iniciativa de comunicá-lo primeiro dessa minha posição e antes disso já
tínhamos conversado sobre essa hipótese.
E sobre sua situação.
- Minha situação é
idêntica a do vereador Ricardo de Dodoca (PTB). Ele não segue o partido, que
ficou com a candidatura da deputada Larissa Rosado (PSB), mas teve respeitado
seu direito de se candidatar à reeleição. Em 2010, o senador Garibaldi Filho
(PMDB) não seguiu a escolha do seu partido em apoio à candidatura de Iberê
Ferreira (PSB) a governador, preferindo Rosalba Ciarlini (DEM). Nem por isso
sofreu represália. João sabe que continuo no PR e acreditando no partido e no
seu espírito público.
*Informações retiradas do Blog do Carlos Santos
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