segunda-feira, 16 de julho de 2012

Genivan segue na oposição


O vereador Genivan Vale (PR) não fica na campanha à Prefeitura de Mossoró, encabeçada pela chapa vereadora Cláudia Regina (DEM)/advogado Wellington Filho (PMDB).

Ele resolveu comunicar sua decisão primeiramente à própria direção partidária, para só depois se pronunciar publicamente.

- Não é uma questão apenas política, mas também de coerência.

Segundo Genivan, após três anos e seis meses na oposição ao governo da prefeita Fátima Rosado (DEM), seria “absolutamente incoerente mudar de lado e achar que é assim mesmo”.

O presidente local da sigla, empresário Marcelo Rosado, foi cientificado de sua decisão. Paralelamente, o presidente regional, deputado federal João Maia, recebeu o comunicado.

Para Genivan, a decisão o deixa mais tranquilo e “leve”, pois é uma manifestação de vontade pessoal, respeito a seus eleitores e resultado de uma ampla reflexão, “dividida com colaboradores, familiares, correligionários e ouvindo as pessoas em cada lugar de nossa convivência social”.

Na oposição
Ele assinala, que não se trata de uma escolha de lado, dentro da sucessão municipal. “Eu fico no lugar em que eu estava, no qual tenho exercitado todo o meu mandato, prestando contas de minhas atividades à sociedade, criticando, elogiando, apresentando projetos e requerimentos, fiscalizando a coisa pública em defesa da comunidade”, relata.

Faz questão de salientar, que não vê a política como um meio de vida. “Não vivo da política, mas abracei a política para continuar sendo a mesma pessoa, sem ter vergonha do que sou ou do que faço”, avisa.

O vereador diz que não há incompatibilidade com a candidata a prefeito Cláudia Regina.
- Eu e ela estamos no primeiro mandato na Câmara Municipal, em lados opostos, às vezes em conflito de opinião, mas jamais como inimigos ou alimentando qualquer tipo de antipatia pessoal. Respeito-a e reconheço seus valores, sua inteligência e desenvoltura política. Minha decisão não é contra Cláudia, a candidata Cláudia, mas em nome do que sou e tenho sido durante essa trajetória política na Câmara. E quanto ao vice, Wellington, meu companheiro de Rotary, é outra pessoa de minha elevada estima. Os dois têm meu respeito.

Falou sobre a situação com seu líder partidário:

- Minha convivência com o deputado João Maia tem sido acima de tudo baseada no respeito mútuo. Como já disse, não vivo da política e entendo que em alguns momentos o líder, como é o caso dele, assume certos sacrifícios em nome de projetos maiores. Tive a iniciativa de comunicá-lo primeiro dessa minha posição e antes disso já tínhamos conversado sobre essa hipótese.

E sobre sua situação.

- Minha situação é idêntica a do vereador Ricardo de Dodoca (PTB). Ele não segue o partido, que ficou com a candidatura da deputada Larissa Rosado (PSB), mas teve respeitado seu direito de se candidatar à reeleição. Em 2010, o senador Garibaldi Filho (PMDB) não seguiu a escolha do seu partido em apoio à candidatura de Iberê Ferreira (PSB) a governador, preferindo Rosalba Ciarlini (DEM). Nem por isso sofreu represália. João sabe que continuo no PR e acreditando no partido e no seu espírito público.

*Informações retiradas do Blog do Carlos Santos

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