domingo, 25 de outubro de 2009

Repor a verdade: uma necessidade

De forma insistente, sistemática, parte da imprensa vem publicando matérias, notas e comentários, os quais, afirmam que, em declarações minhas no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, teria defendido o fechamento do hospital psiquiátrico São Camilo de Lélis. Pura e simplemente isso: fechamento. Logo este vereador, que tem estado na linha de frente, ao lado de vários companheiros da área de saúde; que tem saído em defesa pela não diminuição - muito menos fechamento - da estrutura de atendimento de saúde da cidade, como no caso da UBS - Unidade Básica de Saúde - do Abolição II, motivo pelo qual estávamos reunidos naquela ocasião.

Como diria o mestre do jornalismo, Dorian Jorge Freire, tudo menos a verdade. O que foi dito é que dentro de um contexto de redução de despesas na área de saúde, as medidas não deveriam vir de cima para baixo. E como exemplo citamos que, se era para ver fechado um CAPS - Centro de Atendimento Psicosocial -, como foi anunciado que seria o destino da unidade do Nova Betânea, que se revesse o Hospital São Camilo - internamentos - já que existe um programa do governo federal, o qual, recomenda a extinção dessa modalidade, que deverá ser substituida pela implantação justamente dos Caps- que deveria ser 24 horas para atendiemnto de casos mais simples - e de setores (leitos) psiquiátricos em hospitais gerais, com o Tarcísio Maia - para os casos mais graves, que exijam internação (estatísticamente de menor incidência) -, além da instituição de Residências Terapêuticas para os pacientes psiquiátricos, privilegiando o convívio humano, conforme preconiza a Sáude Mental - Ministério da Saúde. Portanto, como sabemos o quanto custa manter a estrutura da Casa de saúde São Camilo, que, inclusive, não é de propriedade da prefeitura e é obrigada a pagar 50 mil reais mensais por arrendamento aos verdadeiros proprietários, é que defendemos a adequação a este programa, mantendo-se o Caps, o que acabou sendo acatado pelo Ministério Público -Promotoria de Saúde - que assim recomendou aos gestores da saúde municipal, no que felizmente, deverá ser atendido.

Um outro episódio, onde tentou-se desvirtuar o que falo - inclusive com respeito, mas sem medo -, foi quando publiquei em meu twitter (@genivanvale) o que proclamou a gerente da saúde, Jackeline Amaral, em reunião na promotoria de saúde do Ministério Público: "...a prefeitura poderia atrazar os salários do funcionalismo até o final do ano..." e que fui acusado de estar mentindo, pela autora da frase (de público em emissora de rádio) e pela mesma imprensa palaciana. Claro que a frase foi dita para justificar as medidas de cortes de investimentos na saúde, mas foram ditas diante de 30 pessoas, que se encontravam na reunião. Estas não me deixariam mentir. Não mentí. Nem é do meu feitio. Aliás, as vezes pago caro por ser direto em minhas palavras, sem subterfúgios. Tem sido a verdade, anteparo de vida. Essência norteadora de minha conduta no exercício de meu mandato como vereador desta cidade, como legítimo representante do povo.

Em suma, a imprensa palaciana deveria, da mesma forma que tratou um fechamento de uma unidade básica de saúde como transferência dos serviços de um local para outro, tratar minhas palavras, contextualizá-las também - não só as do palácio -, pois, nelas, hão de ter sempre o teor de preocupação e defesa da manutenção de todos os serviços atualmente oferecidos na área de saúde. E com certeza, entre eles, está o de atendimento psiquiátrico.

Não será desvirtuando palavras que se irá defender o indefensável. E como não somos praticantes da oposição irresponsável, permanecemos a postos para colaborar com o que for necessário para vermos dias melhores na saúde municipal. E isso requer acertos administrativos. Torcemos e lutamos por isso. Tenham todos um bom domingo.

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